Sim, a revenda de gás dá lucro. Por ser um negócio que comercializa um produto de necessidade básica, é muito seguro e rentável. O consumo de gás é linear, gera vendas diárias e não tem períodos de baixa sazonalidade. As vendas são estáveis inclusive em momentos de crise. O tempo médio de retorno do investimento é de 18 meses.
O valor investido varia de acordo com a região, as características do ponto comercial e o porte da revenda de gás que você pretende abrir. O investimento inicial é de no mínimo R$ 60 mil, além de capital de giro.
O primeiro passo é providenciar um CNPJ como Comércio Varejista de Gás Liquefeito do Petróleo (GLP). Depois, também é preciso obter o certificado do Corpo de Bombeiros do estado onde o negócio está localizado e o alvará da prefeitura. A última etapa é a liberação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Ultragaz orienta os investidores em todas as etapas do processo.
O terreno da revenda de gás precisa ter pelo menos 100 m2. As revendas são classificadas em classes, numeradas de I a VII, de acordo com a capacidade máxima de armazenamento. As revendas classe I são as menores (área mínima de 30 m2), capazes de armazenar até 520 kg de GLP (o equivalente a 40 botijões P13). Na segunda classe, a área mínima é de 80 m2, e a capacidade de armazenagem, de 1.560 kg de GLP, ou 120 vasilhames de P13.
Sim, é fundamental manter espaços distintos para a área administrativa e o armazenamento dos botijões de gás GLP – e, nesta área específica, as unidades cheias e as vazias devem estar em espaços separados. A metragem do setor de armazenamento vai variar de acordo com o tamanho da revenda, conforme orienta a ANP.
Sim, o botijão de gás é o principal ativo da revenda e um importante investimento – mas não recorrente, já que o vasilhame apresenta grande durabilidade. Para iniciar a operação da revenda e efetivar o primeiro pedido junto à distribuidora, é preciso ter uma quantidade mínima de vasilhames vazios. A partir de então, a lógica será sempre a mesma: para adquirir um vasilhame cheio, é necessário entregar um vazio.
É preciso consultar o Plano Diretor do município para checar quais são as restrições específicas de cada localidade. A revenda de gás não pode estar ao lado de igrejas, escolas, buffets ou qualquer outro imóvel que reúna muita gente. Os detalhamentos das normas de segurança estão descritos nas resoluções da ANP e da ABNT, mas a equipe de vendas da Ultragaz também é especialista no assunto e orienta seus parceiros na escolha do ponto comercial.
Primeiro, é preciso verificar com a distribuidora quais são as localidades em que ainda há disponibilidade e viabilidade comercial para abertura de novas revendas de gás. A empresa faz uma análise do potencial de consumo versus a oportunidade de entrada, considerando participação de mercado, desempenho da empresa na região e rentabilidade. A área de entrega dos vasilhames também será definida em parceria com a distribuidora
Não há uma regra que funcione para todas as localidades. É preciso entender as características do bairro onde o negócio será aberto e sua estratégia comercial. Mas há alguns fatores a serem considerados nessa escolha. A visibilidade e a movimentação do ponto são aspectos positivos. Também vale a pena analisar a densidade demográfica da região. É fundamental que a revenda de gás esteja instalada em uma região da cidade em que seja permitido o tráfego de caminhões.
Existem seis tipos de vasilhames, sendo que o P13 (botijão de 13 quilos) é o mais utilizado como gás de cozinha para fogões residenciais. O portfólio é composto pelos seguintes modelos: P2, P5, P13, P20, P45 e P90. A variedade reduzida de produtos comercializados é uma vantagem para o empreendedor em termos de gestão simplificada do estoque.
Treinamento estruturado da Ultragaz ocorre antes do início da operação, norteando e dando segurança para quem vai abrir revenda de gás
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