Na era das startups, ter um negócio tradicional é uma boa opção?

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Na era das startups, ter um negócio tradicional é uma boa opção?

Na era das startups, ter um negócio tradicional é uma boa opção?

A busca dos empreendedores por boas oportunidades de negócio não é fácil, ainda mais em períodos de instabilidade econômica como a que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos. Enquanto alguns mergulham nas startups sonhando chamar a atenção de fundos de investimento que possam alçar o empreendimento à condição de unicórnio, outros optam por um negócio tradicional, menos arriscado e, em alguns casos, mais blindados às oscilações do mercado.

Para falar sobre como e por que essa pode ser uma boa opção para quem deseja empreender, convidamos dois especialistas no assunto para um bate-papo gravado em vídeo que você pode conferir clicando aqui. São eles: Renato Santos, investidor em empresas de diferentes segmentos e consultor em empreendedorismo, e Thiago Cassis, gerente de mercado da Ultragaz.

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Para Santos, a resposta à pergunta-título do webinar é que sim, este é o melhor caminho, a maior possibilidade para o empreendedor que está montando seu estabelecimento agora. “O Brasil tem 8 milhões de micro e pequenas empresas e 13 mil startups apenas. É uma parte muito pequena no sentido numérico, não no sentido de relevância para a economia brasileira. A taxa de fracasso é muito superior à do negócio tradicional”, pondera ele.

O especialista acredita que esteja ocorrendo uma mudança no perfil de consumo da população, com um pouco menos de atenção aos itens mais elevados na hierarquia das necessidades (eletrônicos, eletrodomésticos) e mais aos produtos de necessidade básica (itens de limpeza e higiene, por exemplo, e até mesmo o gás), com consumo regular.

E aponta a relação desse comportamento com a situação de estagnação econômica, consequência do processo pandêmico. “Isso se deve à inteligência financeira do brasileiro, que está em um momento de renda reprimida, que está inseguro, preocupado e fazendo a avaliação de risco. É mais um reforço para atratividade de negócios de economia tradicional e de primeira necessidade, que são muito menos sazonais.”

Negócio tradicional: risco minimizado

Thiago Cassis, da Ultragaz, aplicou a mesma lógica ao segmento de gás, mostrando as vantagens. “Quando falamos de investimento, o princípio básico é analisar o tamanho do risco para entender o retorno necessário. É sempre essa a pergunta do empreendedor que nos procura querendo investir em uma revenda de gás. Este é um mercado estável, de consumo constante, com variação muito pequena conforme a sazonalidade – um pouco maior no inverno e menor nos meses mais quentes. Mas no gás não existe variação decorrente de movimentação política ou instabilidade do mercado”, explica.

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No Estado de São Paulo, por exemplo, o consumo nos últimos anos ficou sempre muito próximo a 2 kg por habitante por mês, com pequenas variações que não ultrapassam 5%. Como já se sabe, ninguém para de consumir energia elétrica, água ou gás. Então, do ponto de vista de demanda, explica Cassis, é um segmento muito seguro e com menor risco. “Não há risco de uma queda muito grande nem nos momentos de crise.”

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Rentabilidade

Falar sobre negócios com baixa sazonalidade é sinônimo de alta previsibilidade – demandas, custos, necessidades operacionais. Por isso, Renato Santos orienta o empreendedor a manter o foco “da porta pra dentro”, uma vez que a demanda já é esperada e variações são muito pequenas. “O foco precisa estar na eficiência operacional. Se tiver gestão básica bem resolvida, com atenção aos custos, à qualidade da operação e à gestão de funcionários, é natural trabalhar com índice de rentabilidade um pouco superior ao que é a média do retorno de aplicações financeiras tradicionais.”

No bate-papo, Santos trouxe parâmetros: um negócio tradicional bem operado provavelmente vai render 200% do CDI ao mês ou ao ano, com rentabilidade variando de 1,8 a 2,5% sobre o capital investido. “Se a gente olhar pra todos os riscos que permeiam a implantação de um negócio, pode parecer que não faz diferença. Mas em um período de dez anos, isso significa ganhar um ano. Se acumular esse índice ao longo de dez anos, significa que esse seu trabalho, que tem rentabilidade ligeiramente superior a uma aplicação financeira, vai te render um ano. Quando aplica no banco, isso fica para o banco.”

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Gestão simplificada de estoque

Outra vantagem de um negócio tradicional como as Revendas Ultragaz, na visão de Cassis, é a facilidade na gestão do estoque, o que possibilita um controle simples e prático ao empreendedor parceiro. “No caso das revendas, são quatro embalagens principais, sendo que uma delas representa a grande maioria das vendas, que é o botijão de 13 kg. Juntando esses fatores, o mercado com demanda estável e a gestão simplificada, temos uma ótima oportunidade para quem é novo entrante e também para investidores de outros setores que querem diversificar seus negócios e entrar no segmento de gás.”

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